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sábado, 28 de julho de 2012

Pedagogia Hospitalar: um novo desafio da educação

A Pedagogia Hospitalar foi criada para suprir a carência da educação de crianças e jovens hospitalizados ou em atendimento domiciliar, impedidos de frequentar a escola regular durante o ano letivo. Desde 1994 a legislação brasileira garante o atendimento deste público, sendo regulamentada pelo MEC em 2002.
Ainda são encontrados obstáculos a serem superados pelos profissionais desta área. Por ser um ramo novo na área da educação, professores precisam ter conhecimentos e habilidades para enfrentar mais este desafio.
 O processo de ensino-aprendizagem não exige um espaço ou tempo definido ou específico; ele pode acontecer em qualquer ambiente que haja desejo em aprender. A Pedagogia Hospitalar vem ganhando espaço nos hospitais brasileiros, já que o aluno/paciente, muitas vezes, encontra dificuldades ao retomar os estudos em sua vida social, devido ao desânimo, à desmotivação no aprender, ao medo de não acompanhar os outros alunos na volta à escola, pela fragilidade que se encontra sua autoestima, pelas limitações que a doença ocasiona. A inserção do ambiente escolar durante a hospitalização é muito importante para a recuperação da criança, já que distrai, educa e reduz o medo de inferioridade em relação aos colegas.
A prática deste profissional se dá em conjunto com a equipe multidisciplinar (médicos, enfermeiros, assistente social, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, etc) através das variadas atividades lúdicas e recreativas como contar histórias, brincadeiras, jogos, teatros, artes plástica, informática, com o objetivo de dar continuidade aos estudos, de forma adequada a cada paciente, respeitando as limitações de cada um.
O pedagogo hospitalar é capaz de promover um elo da criança ou do adolescente internado com o mundo extra hospitalar. Para Fonseca (s/d apud Revista Crescer 2002, p.58), "a sala de aula do hospital é a janela por onde a criança se conecta com o mundo."

Resumo feito por Mara Silva.

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