Imagem by Mara Silva.
domingo, 29 de julho de 2012
Os Benefícios do Lúdico no Ambiente Hospitalar
A hospitalização é um processo estressante que interrompe a seqüência de vida
normal e altera o cotidiano da criança e da sua família.
Pensando nisso, criou-se um trabalho de humanização no ambiente hospitalar de pediatria, em 1991, com o grupo “Doutores da Alegria” ou besteirogolistas como autodesignam, levando alegria às crianças através da arte do palhaço.
O objetivo desta pesquisa, foi identificar como a atividade lúdica e o brincar no ambiente hospitalar no setor de pediatria, poderá ou não influenciar no restabelecimento da saúde da criança internada, procurando fazer com que o mesmo consiga minimizar os aspectos negativos relacionados à rotina hospitalar e às restrições impostas pela doença.
Esta pesquisa justifica-se a medida em que o brincar é uma das atividades inerentes do dia-dia da criança e isso é interrompido bruscamente durante o processo de hospitalização, agindo como um agravante para todos os sentimentos vivenciados nesse período de internação.
Assim sendo, durante a efetivação das atividades, podemos perceber uma maior colaboração das crianças em relação aos exames e aos procedimentos invasivo, ocorrem também a amenização do incômodo/sofrimento, diminuição dos receios frente ao ambiente hospitalar, maior interação com os pais e/ou acompanhantes, maior interação com as equipes profissionais e também com as outras crianças.
De acordo com esses fatores, assistências às crianças hospitalizadas deverão ultrapassar os conhecimentos em relação somente aos cuidados físicos e a respeito da doença e do tratamento a que ela deverá ser submetida, levando em consideração a importância a suas necessidades emocionais e sociais.
Portanto, podemos concluir que o lúdico é extremamente importante como fator de aceleração no processo de recuperação de crianças/pacientes internadas nos Setores Hospitalares de Pediatria.
1 Pesquisa desenvolvida no Centro Universitário Moura Lacerda, sob orientação do Prof. Ms. Fábio Campanelli.
2 Sirleidi Troiano Dendena, estudante do 8º período do Curso de Educação Física em Jaboticabal – S.P.
Pensando nisso, criou-se um trabalho de humanização no ambiente hospitalar de pediatria, em 1991, com o grupo “Doutores da Alegria” ou besteirogolistas como autodesignam, levando alegria às crianças através da arte do palhaço.
O objetivo desta pesquisa, foi identificar como a atividade lúdica e o brincar no ambiente hospitalar no setor de pediatria, poderá ou não influenciar no restabelecimento da saúde da criança internada, procurando fazer com que o mesmo consiga minimizar os aspectos negativos relacionados à rotina hospitalar e às restrições impostas pela doença.
Esta pesquisa justifica-se a medida em que o brincar é uma das atividades inerentes do dia-dia da criança e isso é interrompido bruscamente durante o processo de hospitalização, agindo como um agravante para todos os sentimentos vivenciados nesse período de internação.
Assim sendo, durante a efetivação das atividades, podemos perceber uma maior colaboração das crianças em relação aos exames e aos procedimentos invasivo, ocorrem também a amenização do incômodo/sofrimento, diminuição dos receios frente ao ambiente hospitalar, maior interação com os pais e/ou acompanhantes, maior interação com as equipes profissionais e também com as outras crianças.
De acordo com esses fatores, assistências às crianças hospitalizadas deverão ultrapassar os conhecimentos em relação somente aos cuidados físicos e a respeito da doença e do tratamento a que ela deverá ser submetida, levando em consideração a importância a suas necessidades emocionais e sociais.
Portanto, podemos concluir que o lúdico é extremamente importante como fator de aceleração no processo de recuperação de crianças/pacientes internadas nos Setores Hospitalares de Pediatria.
1 Pesquisa desenvolvida no Centro Universitário Moura Lacerda, sob orientação do Prof. Ms. Fábio Campanelli.
2 Sirleidi Troiano Dendena, estudante do 8º período do Curso de Educação Física em Jaboticabal – S.P.
sábado, 28 de julho de 2012
Pedagogia Hospitalar: um novo desafio da educação
A Pedagogia Hospitalar foi criada para suprir a carência da educação de crianças e jovens hospitalizados ou em atendimento domiciliar, impedidos de frequentar a escola regular durante o ano letivo. Desde 1994 a legislação brasileira garante o atendimento deste público, sendo regulamentada pelo MEC em 2002.
Ainda são encontrados obstáculos a serem superados pelos profissionais desta área. Por ser um ramo novo na área da educação, professores precisam ter conhecimentos e habilidades para enfrentar mais este desafio.
O processo de ensino-aprendizagem não exige um espaço ou tempo definido ou específico; ele pode acontecer em qualquer ambiente que haja desejo em aprender. A Pedagogia Hospitalar vem ganhando espaço nos hospitais brasileiros, já que o aluno/paciente, muitas vezes, encontra dificuldades ao retomar os estudos em sua vida social, devido ao desânimo, à desmotivação no aprender, ao medo de não acompanhar os outros alunos na volta à escola, pela fragilidade que se encontra sua autoestima, pelas limitações que a doença ocasiona. A inserção do ambiente escolar durante a hospitalização é muito importante para a recuperação da criança, já que distrai, educa e reduz o medo de inferioridade em relação aos colegas.
A prática deste profissional se dá em conjunto com a equipe multidisciplinar (médicos, enfermeiros, assistente social, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, etc) através das variadas atividades lúdicas e recreativas como contar histórias, brincadeiras, jogos, teatros, artes plástica, informática, com o objetivo de dar continuidade aos estudos, de forma adequada a cada paciente, respeitando as limitações de cada um.
O pedagogo hospitalar é capaz de promover um elo da criança ou do adolescente internado com o mundo extra hospitalar. Para Fonseca (s/d apud Revista Crescer 2002, p.58), "a sala de aula do hospital é a janela por onde a criança se conecta com o mundo."
Resumo feito por Mara Silva.
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